Ficha para Artemis

Nome: Emily Vodevoske /Artêmis

Sexo: Feminino

Data de nascimento: 25/01/1996

Nacionalidade: Alemã

Signo: Aquário

Idade: 16

Personalidade: às vezes é bastante agitada outras bastante preguiçosa, bem humorada, um pouco distraída, desleixada, calma, normalmente é vista sempre com um sorriso ou séria demais

Aparência: altura 1,68,cabelos negros, lisos e compridos, pele branca, curvas definidas e proporcionais, olhos esverdeados num tom esmeralda

Observações Especiais: ela é uma excelente arqueira , maratonista e lutadora.

História: Emily Vodesvoskes nasceu na Alemanha, em 1996. Ela poderia ter tido uma infância normal se não fosse pelo fato de seus pais terem morrido em uma queda de avião, enquanto viajavam a negócios. Com apenas 4 anos de idade, foi morar com seus tios. Teve uma educação rigorosa e sem muito carinho por parte do tio, mas sua tia a tratava como uma filha. Após 5 anos vivendo uma vida relativamente normal, sua tia faleceu de câncer. Após isso, seu tio a enviou para um internato feminino.
No instituto Velaskes para meninas, viveu tempos difíceis. Todas os dias pareciam uma tortura, e suas noites eram povoadas por pesadelos que, de acordo com ela, não faziam nenhum sentido.Mas não eram só seus sonhos que não tinham sentido. Emily também via coisas estranhas, como aquela corça branca. Ou pelo menos achava que via. Afinal, toda vez que olhava a corça de relance, e tentava olhá-la de novo, ela simplesmente desaparecia. Tirando os sonhos e as coisas que ela via, Emily vivia uma vida praticamente normal. Mas tudo mudou dia 25 de janeiro daquele ano.
Emily acordou cedo, cansada demais para se sentir animada. Era dia de aula de Educação Física, e ela tinha que correr para não chegar atrasada para o café. “Ótima forma de se comemorar o aniversário de 16 anos”, ela pensou. Lentamente, ela se dirigiu ao pátio para tomar café-da-manhã. Olhou em volta. Nenhuma das meninas lhe desejou feliz aniversário, e ela tampouco queria atenção. Olhou para a floresta em torno da escola, que parecia estar cada vez maior e mais assustadora. Enquanto observava, viu um ponto branco extremamente branco na parte mais sombria da floresta. Olhou em volta do pátio novamente. Nenhuma das garotas de lá pareciam notar sua presença. Vencida pela curiosidade, Emily se esgueirou pelo pátio e, chegando a um lugar sem ninguém por perto, saiu correndo em direção ao brilho misterioso.
Chegando lá, se surpreendeu. O ponto branco na verdade era a corça. E ela brilhava daquele jeito porque seus cascos eram de prata. Seu pelo era branco como a neve. Ela era linda. E a encarava, com um olhar inteligente demais para um animal. A corça, como se pudesse pensar, apontou a floresta atrás de si com a cabeça. Ela queria que Emily pulasse a grade e fosse atrás dele, e Emily sabia disso. Sem pensar nas consequências, escalou as grades com uma agilidade sobrenatural, chegando à salvo ao outro lado. Virou-se lentamente, com medo que a corça fosse só sua imaginação. Mas não era. Ela ainda estava lá, parada, a encarando. Ela virou-se de costas para a garota e se embrenhou pelo mato. Com uma última olhada para sua escola, Emily se embrenhou na floresta atrás da corça, certa de que iria conseguir voltar. Mal sabia ela o quanto estava enganada.
Depois de 15 minutos de caminhada, menina e corça chegaram a uma campina.
“Olá, Emily Vodesvoskes. Seja bem-vinda.”, disse uma voz. Emily encarou a corça. Tinha certeza que lera a mente dela. “Sim, você pode ler minha mente. Afinal, esperei 16 anos para poder te revelar um segredo, que poderá resolver todos os mistérios em sua vida, incluindo a morte de seus pais.” Emily estava chocada. Reunindo toda a coragem que tinha, perguntou a corça qual era esse segredo.
“Você é a reencarnação humana de Ártemis, deusa grega da lua e das virgens, protetora dos bosques e das caçadoras.”, falou a corça. Emily não sabia o que fazer. Teve vontade de desmaiar, vomitar e chorar ao mesmo tempo. Mas não fez nenhuma dessas coisas. Ao invés disso, perguntou:
“E agora, o que acontece comigo?”
“Bem,” começou o cervo “você pode ficar aqui nesse lugar por mais alguns anos, e depois que sua vida acabar passará sua reencarnação para outra menina que ainda irá nascer. Também se esquecerá de nossa conversa de hoje, assim como de todas as vezes que me viu.”
“Ou?” perguntou Emily, na esperança de ter uma resposta melhor. Esquecer daquilo era uma responsabilidade grande demais.
“Ou você pode escolher seguir o caminho de Ártemis, ou seja, terá de sair daqui e me seguir, tornando-se oficialmente a reencarnação da grande deusa-caçadora Ártemis.” Algo dentro de Emily se mexeu, inquieto. Pela primeira vez em sua vida, desde que sua tia se fora, ela se sentiu realmente importante. E continuou a pensar por mais um tempo.
“E então?” perguntou a corça, impaciente.
“Bom, eu não tenho mais nada pra fazer mesmo.”, deu ombros. E seguiu o cervo floresta adentro.

Bem vinda, Artemis. Posteriormente mandarei uma pm com suas atribuições =)