Retorno de Áries.

Houve um clarão no ar, e logo o cavaleiro de Áries se materializou, próximo do templo.

— Há bastante tempo que não venho aqui. — disse para si mesmo, fitando o templo e seu redor — Bem, não irei perder tempo... — caminhou até o templo, chegando lá, voltou a parar, olhando para o topo deste, repentinamente desapareceu e veio aparecer em seu topo. Entrou no templo e começou a observar os antigos e empoeirados pertences de Mu, haviam algumas armaduras sem vida a um canto. Desceu um andar e lá haviam duas camas de madeira, uma ao lado da outra, dois criados mudos, um do lado de cada cama, um guarda roupas em uma parede e uma cômoda em outra. Um tapete de linho e algodão feito a mão com o simbolo do zodíaco de Áries em seu centro. Desceu mais um andar e este era uma cozinha, havia uma mesa de madeira quadrada no centro e quatro banquetas ao seu redor, um fogão à lenha com brasas torradas de muito tempo, uma geladeira antiga convencional e umas prateleiras que portavam pratos e talheres. No andar debaixo se encontrava a tão desejada biblioteca, havia uma mesinha de leitura com uma banqueta e 4 prateleiras, uma em cada parede, altas e longas, uma média de dois mil livros. O cavaleiro ficou impressionado ao ver que tudo aquilo fora escrito por lemurianos. Se aproximou da uma prateleira, começou a ler o título dos livros e quem os escreveu, por hora, pegando alguns e colocando-os em cima da mesa. Ao final da vistoria a mesa estava afundada em livros, ele os olhou e disse — É, tenho muito trabalho pela frente, mas nada impossível... — sentou-se na cadeira, acomodando-se, endireitou a coluna encostando-a na cadeira, pegou um dos livros e pôs-se a lê-lo. Algumas horas depois alguns livros já haviam ido, e ele continuava, neste mesmo fluxo constante...

Estava concentrado em sua leitura, quando de repente notou que algo havia acontecido com a amazona lemuriana de Grou que habitava o Santuário, levantou-se em um salto, dizendo — Oh Céus! Parece que a garota de Grou se encontra bastante ferida, não poderei ajuda-la, mas acho que posso fazer algo por ela... — Elevou seu cosmo pondo-se a enviar esta mensagem à Athena: "Athena-sama, acredito que você tenha percebido o que houve com a moça de Grou em uma floresta próxima do Santuário, ela se encontra ferida e impossibilitada de retornar, não poderei ajuda-la pois é de suma importância que eu me foque em meus estudos, peço que contate algum dos cavaleiros que se encontram no Santuário e os peça que a socorram. É importante ressaltar que ela corre risco de vida e seu resgate deve ser executado de imediato, obrigado". — sentou-se novamente e deu continuidade à seus estudos.

Percebeu que um cosmo havia de aproximado do local onde Grou se encontrava e a retirado de lá. De imediato, veio contatar a Athena por cosmo mais uma vez: "Oh, vejo que a garota fora socorrida, ainda bem, mais algumas horas e talvez não fosse possível salvar a vida dela. Acredito que ela se encontre em boas mãos e que venha a se recuperar rapidamente. Continuarei me dedicando a meus estudos, até mais Athena-sama". — voltou a se concentrar em sua leitura, a este ponto, já havia lido quase metade dos livros selecionados...

Já haviam se passado mais de uma semana que o cavaleiro se encontrava em Jamiel, havia feito leitura de vários livros e aprendido bastante, e agora era hora de colocar isso em prática. Tinha de se focar no conserto de armaduras pois era algo que iria ajuda-lo e a seus companheiros na guerra, se lembrou das armaduras que vira no ultimo andar do templo, selecionou alguns livros, caso fosse necessário consultar algum detalhe e teleportou-se para lá. Colocou os livros a um canto, foi até as armaduras e trouxe uma para o centro do cômodo, tirou a poeira que a cobria e observou-a. A armadura estava cheia de rachaduras e com um aspecto morto, sabia que não iria poder revive-la pois para isto seria necessário sangue humano com sacrifício, mas pelo menos as rachaduras ele poderia reparar. Trouxe a armadura para frente de si, havia lido sobre um pó dourado que era criado através do cosmo que os antigos cavaleiros usavam, fechou seus olhos, juntou as mãos em forma circular, colocando-as acima da armadura, se concentrou por alguns segundos e repentinamente começou a jorrar um pó dourado de suas mãos, caindo na armadura e criando uma aura dourada envolta desta, algumas rachaduras foram começaram a ser restauradas, mas o cavaleiro sentiu um tontura e repentinamente caiu para traz, a armadura ainda brilhava e a aura se espessou e depois sumiu, deixando a armadura em um brilho sem igual, mas algumas rachaduras ainda estavam abertas, esse processo consumia muito cosmo quando se era iniciante. O cavaleiro se encontrava sentado no chão, com os braços apoiados atrás com um largo sorriso no rosto, havia ficado feliz por ter conseguido aprender a técnica, agora era só se aperfeiçoar, resolveu tentar mais uma vez. Se levantou e deu inicio a restauração novamente, mais uma vez o pó caia de suas mãos, caindo na armadura e criando a aura dourada, que desta vez era mais densa, logo, o restante das rachaduras começaram a se fechar novamente, com todas fechadas, a armadura ficou em um brilho prateado, o cavaleiro abriu os olhos e inspecionou toda a armadura, ao ver o resultado abriu um largo sorriso novamente e se teleportou novamente para biblioteca do templo...